Não me apetece deitar,
Não me apetece adormecer,
E deixar a vida passar,
Evitando te conhecer.
Que noite vadia,
Há gente na rua,
Iluminados pela lua,
Para onde iria?
“Está entre vós?
O que me prometeu alegria?
Quero conhecer os seus traços.
O conforto dos seus braços.”
“Um dia, um dia.”
Responderam-me alguns.
Aguardo,
Não há nada alterado,
Depois de um minuto passado.
Sou muito precipitado?
E vocês não o são?
Quem o não é,
Em matéria de coração?
“Um dia, Um dia,”
Desvanecesse minha moraria.
Porque devo esperar?
Para a todos alegrar?
Sinto necessidade,
De um sorriso partilhar,
De perder minha sanidade,
Engolido nesta cidade.
Também o sentem?
Somos prisioneiros do dia-a-dia,
E talvez isso mude em nós,
“Um dia, um dia.”
No comments:
Post a Comment