Sunday, March 30, 2008

Um dia, um dia.

Não me apetece deitar,
Não me apetece adormecer,
E deixar a vida passar,
Evitando te conhecer.

Que noite vadia,
Há gente na rua,
Iluminados pela lua,
Para onde iria?

Está entre vós?
O que me prometeu alegria?
Quero conhecer os seus traços.
O conforto dos seus braços.”
“Um dia, um dia.”

Responderam-me alguns.

Aguardo,
Não há nada alterado,
Depois de um minuto passado.

Sou muito precipitado?
E vocês não o são?
Quem o não é,
Em matéria de coração?

Um dia, Um dia,”
Desvanecesse minha moraria.
Porque devo esperar?
Para a todos alegrar?

Sinto necessidade,
De um sorriso partilhar,
De perder minha sanidade,
Engolido nesta cidade.

Também o sentem?
Somos prisioneiros do dia-a-dia,
E talvez isso mude em nós,
“Um dia, um dia.”

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