Monday, August 21, 2006

Amor



Eu canto a ti! Oh eloquente forma que se resguarda de mim … em mim! Porque eu sinto-te em mim, como alma em cárcere enclausurada, mas não te expressas, porque não sei o que és, nem sei se saberei um dia explicar. És coisa sem explicação! Sofrimento, alegria, dependência, paixão, numa só conotação. És força, energia, alento que move minha corporação. Beijo, carinho, gesto, lágrima em comunhão. Fazes de mim marioneta nas mãos de artista.
Liberta-te! Quero ver-te voar como verdadeira ave de rapina, esvoaçar sobre a terra, deslizar pelo ar. Até onde vão as tuas idoneidades? Quando tento encarar-te, assemelhas-te a poço sem fundo, parece não existir limites para sentimento tão profundo.
Como posso falar de algo que nunca senti? Só sei que brota de mim como água de nascente, fluído que me percorre, que me move e comove. Será que nunca te senti?

1 comment:

Nobody's Bitcho said...

certamente ja deves tê-lo sentido... mas nao o soubeste expressar... :)


Hugz :)